Moda
A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk, pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal", ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.
O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços no pescoço ou à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, bondage pants (calças xadrez com vários zíperes nas pernas), bottons de bandas punk e de protesto, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano, colorido, espetado, etc.), sendo esta combinação aleatória, ou de acordo com combinações comuns a certos subgêneros punks, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.
Comportamento
Desde o seu início, a cultura punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou não em um deus ou religião qualquer. Porém, por causa do tempo de existência, seu caráter cosmopolita fez com que ocorressem distorções de todas as formas, em diversos países, dando ao movimento punk uma cara parecida, mas totalmente particularizada em cada país. Por se assemelhar em diversos aspectos com o anarquismo, punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes participando das ações. Passaram então a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e posteriormente surgiu o Anarcopunk, este ganhou um novo rumo com redirecionamento a uma nova militância política, com discursos e ações mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições religiosas e grandes corporações capitalistas.
No auge do punk, os punks enfrentaram o assédio e os ataques do público em geral e dos membros de outras subculturas. Na década de 80 no Reino Unido, os punks eram por vezes envolvidos em brigas com Teddy Boys, Greaser, Motociclistas, Mods e membros de outras subculturas. Houve também a inimizade considerável entre punks positivo (hoje conhecida como Góticos).
No final de 1970, os punks ficaram conhecidos por ter tido confrontações com os hippies devido a ideologias contrastantes e reação da cultura hippie. Muitos punks eram muitas vezes criticados pela Crass (Banda Punk Rock) por seu envolvimento no movimento hippie. Um forte exemplo foi Jello Biafra, influenciado pelo movimento hippie e citou os Yippies como uma influência fundamental sobre o seu ativismo político e de pensamento, embora ele tenha escrito músicas crítica de hippies.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opiniao ...